martes, 17 de marzo de 2015

QUO VADIS BRAZIL????

A presidente Dilma Rousseff precisa delegar mais e conversar com o mercado.
“A economia do Brasil está numa situação bastante difícil. O Brasil vai ter previsões de crescimento bastante baixas nos próximos quatro anos se a gente fizer um prognóstico de crescimento de 2,5%”,
 e a necessidade do governo mostrar mais clareza nas ações.
Diante do atual cenário econômico brasileiro os especialistas preveem corte de gastos para melhorar o superávit primário. Mas segundo a pesquisa esses cortes não devem atingir a área social.
“Quando você olha o que representa o Bolsa Família, o Brasil sem miséria como porcentagem do PIB não é muito. É 0,5% do PIB. Acho que talvez subsídios para alguns setores da economia pode cortar um pouco. Vai ser complicado.
Uma palavra muito ouvida nos últimos dias é o downgrade. É a possibilidade de rebaixamento na nota de crédito que indica se o país é capaz de cumprir com suas obrigações financeiras. Um temor que existe, mas não é esperado.
“Olhando os indicadores macroeconômicos do Brasil não teria que ter um downgrade”,
 A  situação de economia não é boa e que o pessimismo se deve ao fato da presidente eleita  DILMA não aceitar isso.
“Tudo parece bom. O desemprego é baixo, o que é verdade. A renda está aumentando, o que é verdade, mas os outros indicadores, um pouco mais profundos e fundamentais, não são tão otimistas. Não parece que tem um reconhecimento do governo que as coisas não estão dando certo.
E nem profundizar na falta de credibilidade nas ações do Governo Petista  suspeito de conivente nos atos de corrupção primeiro na Petrobras e agora na Caixa Económica,
Um outro problema é o cambiário.
Não há muito mais como o Brasil adiar um ajuste no câmbio: além da tendência de valorização do dólar frente às principais moedas internacionais, como reflexo do aperto monetário que se aproxima nos Estados Unidos, os desequilíbrios macroeconômicos no Brasil exigem um real bem mais desvalorizado.
É nesse contexto que se situa o debate sobre se o Banco Central deve interromper em 2015 o programa de intervenção diária no câmbio. Foi essa intervenção que conteve uma maior alta do dólar ao longo deste ano. Se o programa for abandonado em 2015, não se descarta um dólar acima de R$ 3,50 nos próximos noventa dias.
Há necessidade dum ajuste cambiário.
Então, a questão básica é como o governo vai gerenciar esse ajuste no câmbio, pois se ele for feito de forma desordenada, o estrago será grande em termos de inflação, investimentos, etc.

Assim, não é tão urgente reduzir o estoque de swaps cambiais, mas o BC precisa, sim, deixar de fazer uma colocação líquida de dólar, permitindo uma depreciação do real.
JORNALISTA RUBEN SPERATI FRANCO

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